quinta-feira, 2 de julho de 2009

( MAria Rita ) Quando iniciei o projeto de pesquisa juntamente com as minhas colegas eu escolhi a Sindrome de Down, pois a muitos anos pude descobrir como pode ser maravilhoso trabalhar com a inclusão e como este trabalho se torna melhor quando temos a tecnologia a nossa disposição.
A inclusão de alunos com Síndrome de Down pode ter na tecnologia uma ótima ferramenta auxiliar, além de abrir uma perspectiva ímpar no contexto do mundo atual, provocando uma reorganização da sociedade, com consequências e repercussões no contexto educacional e
a partir do desenvolvimento do projeto me lembrei do gosto que tenho pelo assunto inclusão e como foi importante para mim pesquisar estas informações referentes a Sindrome de Down, pois quero continuar me atualizando sobre este e outros tantos assuntos interessantes apresentados nos bloger.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do planejamento do nosso projeto de aprendizagem, das pesquisas realizadas e dos processos desenvolvidos, retomamos as nossas certezas provisórias, as nossas dúvidas temporárias, os objetivos e a problemática inicial que gerou o projeto, a fim de discutí-las, buscando sistematizar o conhecimento construído durante o desenvolvimento do nosso projeto de aprendizagem.
Assim quanto as nossas certezas provisórias, podemos dizer que realmente é necessário e importante incluir digitalmente todos os indivíduos, sejam eles pessoas com deficiência ou não. Atualmente o mundo passa por inúmeras transformações que estão cada vez mais presentes nas salas de aula, no ambiente de trabalho e até mesmo nos momentos de lazer das pessoas. Sendo assim, a escola em primeiro lugar, deve dar condições para que os indivíduos possam estar preparados para se deparar e saber utilizar, da melhor maneira possível as tecnologias que tomam conta da sociedade. De acordo com Santarosa (in Campbell, 2001) "as ferramentas computacionais abrem um espaço de oportunidade, principalmente para as pessoas cujos padrões de aprendizagem não seguem os quadros típicos de desenvolvimento", tais estudos mostram que a diferença está em como essas pessoas com deficiência aprendem, e neste sentido as tecnologias digitais têm auxiliado pessoas com deficiência em suas aprendizagens. Atualmente assim como a tecnologia avança em termos de novos aparelhos digitais como telefones celulares cada vez mais equipados, câmeras digitais, computadores entre outros, se aprimora também em termos de tecnologias capazes de facilitar e melhorar a qualidade de participação dos indivíduos com deficiências. Vimos através do trabalho algumas formas de incluir digitalmente, por exemplo, os deficientes visuais através de programas como o DOSVOX, o VIRTUAL VISION e o JAWS que são capazes de permitir a pessoa que possui deficiência visual, utilizar o computador para realizar atividades diversas como escrever um texto no Word, navegar na internet entre outras coisas.

Quanto ás dúvidas temporárias que tínhamos inicialmente, podemos dizer que não as consideramos mais como dúvidas, mas sim como certezas, pois durante nossa pesquisa e dentro do campo de leituras que fizemos, constatamos que realmente a escola precisa ter profissionais preparados para trabalhar com os alunos com deficiência como também com os equipamentos tecnológicos que são essenciais para a aprendizagem desses alunos. Sobre o incentivo do governo, frente á inclusão digital, entendermos que muito esta sendo feito, mas que ainda tem muito a se fazer, pois a inclusão é um processo em construção, que vem desde a modernidade, mas o entendimento de tal processo pela sociedade é lendo, e se não criarmos políticas publicas para dar conta, fica ainda mais complicado de se incluir o sujeito com deficiência.

A partir de entrevistas e questionários desenvolvidos por nosso grupo durante nossa pesquisa, entendemos que a inclusão digital esta presente nas escolas, mas de maneira pouco significativa, ou melhor, sendo pouco aproveitada pelos alunos, isso se deve, pela falta de formação desses profissionais com relação as tecnologias, é uma recorrência entre os professores o fato de negarem as tecnologias.

Quanto aos nossos objetivos, entendemos que a inclusão das pessoas com deficiência está ai, e que a inclusão digital também, e que nós enquanto futuras professoras não podemos negá-las, mas sim trabalhar para que esses processos realmente aconteçam, e que as tecnologias são ferramentas de trabalho qualificadas, que podem se usadas de maneira adequada podem trazem resultados positivos frente ás aprendizagens desses sujeitos ditos com deficiência.
Para tanto, quando iniciamos nossa pesquisa, nossa intenção era de pensar o sujeito com deficiência dentro da escola e sociedade, e de como as tecnologias poderiam auxiliá-lo nesse processo. Com nossos estudos percebemos o quanto é difícil o lugar do sujeito com deficiência em nossa sociedade, em concordância com Lopes (2007), a inclusão é sem duvida um processo que está ai, e que não podemos negá-lo, o que precisamos é de formação para atender a estes alunos com deficiência.

(Alessandra) Este projeto de pesquisa me fez pensar o quanto é importante o uso das tecnologias digitais, nos processos de aprendizagem de alunos, sejam eles com, ou sem deficiência. Para mim, a própria tecnologia é uma maneira de incluir principalmente os deficientes e os socialmente excluídos da sociedade, para eles, através das tecnologias um novo mundo se abre, criando inúmeras possibilidades para aqueles que muitas vezes são considerados os que não aprendem. Particularmente gostei bastante de fazer essa pesquisa com minhas colegas, pois já atuo como professora de crianças com deficiência, e aprofundar meus conhecimentos nessa área só tende a melhorar minhas práticas enquanto professora. Quanto ao trabalho de grupo, considero que foi tranqüilo, sempre que foi necessário nos comunicamos virtualmente, tomando as decisões necessárias.

(Aline) Acredito que foi uma pesquisa de extremo valor e importância uma vez que este assunto é algo muito pertinente a nossa realidade como professor e como indivíduo que precisa conviver numa sociedade inclusiva e que, principalmente, saiba o real significado de incluir. As aprendizagens foram muitas desde o conhecimento das ferramentas que podem auxiliar o processo de ensino digital para pessoas com deficiência além de perceber os projetos que estão sendo realizados pelo país, inclusive no estado através da coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Informática na Educação Especial da Ufrgs, Lucila Costi Santarosa e que até então não conhecia. Considero importante dizer que o conhecimento foi superficial em função da pouca disponibilidade de tempo durante o semestre, mas que certamente é válido continuar na busca por mais conhecimento sobre o assunto. Minha principal conclusão a respeito do assunto é de que para que a inclusão ocorra é necessário acima de tudo o preparo da equipe de professores que irão atender estes alunos para que eles saibam utilizar da melhor maneira as ferramentas disponíveis para auxiliá-lo e proporcionar uma aprendizagem.

(Maristela) Quando lancei a proposta de pesquisa às colegas, eu pensava em qualificar a minha prática pedagógica, pois trabalho diretamente com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. E entre estes alunos há alguns com deficiência. O Ambiente Informatizado da minha escola começou a funcionar há poucos dias, mas já na primeira semana, sentimos a diferença do envolvimento desses alunos e das possibilidades que teremos para trabalhar com eles.
Este projeto de pesquisa serviu para me dar mais certeza de que as tecnologias digitais podem contribuir muito no processo de inclusão de pessoas com deficiência. O uso destas tecnologias, na escola, traz benefícios tanto ao trabalho do professor quanto à aprendizagem dos alunos. O professor se sente mais capaz porque vê outras possibilidades de chegar até o aluno. E este cresce na aprendizagem e se torna mais reconhecido na sociedade por conseguir utilizar tecnologias tão atuais.
Durante o desenvolvimento do projeto, o nosso grupo tentou trabalhar de forma cooperativa. Sempre que necessário, nos comunicávamos por e-mail ou durante outras aulas que tínhamos juntas na UNISINOS.

CAMPBELL, Larry. Trabalho e cultura: meios de fortalecimento da cidadania e do desenvolvimento humano. Revista Contato – Conversas sobre Deficiência Visual – Edição Especial. Ano 5, número 7 – Dezembro de 2001. Disponível em http://d/Documents%20and%20Settings/Ju/Meus%20documentos/Ambientes%20digitais%20virtuais%20acessibilidade%20aos%20deficientes%20visuais_%20%20design%20acess%C3%ADvel.mht

In/exclusão: nas tramas da escola. / Organizadoras: Maura Corcini Lopes e Maria Cláudia Dal’Igna. – Canoas: Ed. Ulbra, 2007.


Imagem disponível em:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://vejaecomente.files.wordpress.com/2009/06/inclusao-digital.jpg&imgrefurl=http://vejaecomente.wordpress.com/&usg=__rZDrFP-fG3k7hkllWpj9suvR9DY=&h=342&w=400&sz=11&hl=pt-BR&start=148&um=1&tbnid=9425eAiHNPhziM:&tbnh=106&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dinclus%25C3%25A3o%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D140%26um%3D1

Imagem disponível em:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://joaoolavo.files.wordpress.com/2008/01/inclusao_digital.jpg&imgrefurl=http://joaoolavo.wordpress.com/2008/01/06/inclusao-digital-com-software-proprietario-incentiva-a-pirataria/&usg=__r7_xKtrBI1AFdliFhCSZahG5-84=&h=326&w=418&sz=9&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=Y1k1BbBG4GwHdM:&tbnh=97&tbnw=125&prev=/images%3Fq%3Dinclus%25C3%25A3o%2Bdigital%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1W1GFRE_pt-BR%26sa%3DN%26um%3D1

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Essa reportagem da folha, acredito, traz uma dimensão maior do quanto as tecnologias realmente auxiliam pessoas com deficiência. Leiam a reportagem, é bem interessante.

Bruno de Oliveira/Folha
Estudante Marco Aurélio Condez, 21, PC navega na internet usando o comando de voz desde que iniciou a terapia na AACD
"Nosso trabalho consiste em analisar as restrições dos movimentos da pessoa e indicar a melhor maneira de interagir com o PC, levando em consideração fatores como mobilidade e menor desgaste físico."
Os dispositivos que geralmente são recomendados incluem "roller mouses" (aparelhos que movem o cursor na tela por meio de uma esfera), tablets (telas sensíveis ao toque dos dedos), botoeiras adaptadas, ponteiras de cabeça (espécie de arco de alumínio que envolve a cabeça e que possui uma haste à frente da testa para a pessoa digitar no teclado) e sistemas de comando de voz como o brasileiro Microfenix, desenvolvido na UFRJ.
Esse software, com download gratuito na internet, é uma espécie de mouse virtual que aciona funções no PC e até digita textos por meio da voz do usuário, configurando uma excelente ferramenta para aqueles que possuem restrições nos braços e nas pernas.
Este é o caso do estudante Marco Aurélio Condez, 21, que navega na internet usando o comando de voz desde que iniciou a terapia na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). "Meu filho sempre gostou de navegar na internet, mas antes a avó tinha de acompanhá-lo para digitar os endereços dos sites. Com o comando de voz ele passou a ficar mais tempo no PC e a utilizar a rede com mais agilidade, sozinho", conta a mãe do estudante, Vera Lucia Adão Condez.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u432164.shtml

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Reportagem da Revista Nova Escola


Olá colegas!


Neste mês, a revista Nova Escola traz em sua capa a reportagem "A tecnologia que ajuda a ensinar - Internet, DVDs e até celulares fazem a turma avançar se estiverem a serviço dos conteúdos escolares. Saiba quando e como usar esses recursos em todas as disciplinas" (ANO XXIV. Nº 223. Junho/Julho 2009).

É a reflexão sobre o uso das tecnologias digitais chegando até os professores!


No site da revista também há algumas das informações desta reportagem: http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml


Aproveite as dicas da reportagem e boa leitura!

Atividades de matemática (projetos da UFRGS)

Olá Colegas!

A professora de matemática da minha escola trabalha no Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS. Ela me contou que eles desenvolvem atividades/ jogos para trabalharmos com a matemática do Ensino Básico. Algumas atividades são online e outras podem ser impressas.
Ela me falou que alguns conceitos básicos de matemática, às vezes, não são bem trabalhados pelos professores no início da alfabetização, como a classificação e a seriação, e isto acaba comprometendo a compreensão dos alunos mais adiante.
A professora Paula me recomendou o seguinte site: http://mdmat.psico.ufrgs.br/pead a partir deste site encontrei outros sites e blogs com diferentes atividades e reflexões entorno do ensino da matemática e o uso da internet como ferramenta pedagógica.

No site: http://www6.ufrgs.br/sead1/edital11/adm/exibir.php?id=142 há informações sobre os objetivos do:

Projeto (IN FORMAÇÃO DE PROFESSORES – ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS E PROCESSOS PARA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
Objetivos- Estudar e analisar a utilização de recursos de informação e comunicação na aprendizagem de Matemática;
- Criar propostas didáticas que contemplem o uso da tecnologia informática no ensino e aprendizado da matemática do Ensino Básico;
- Explorar possibilidades de utilização de ambientes virtuais no ensino e aprendizagem da matemática e na educação aberta à distancia;
- Explorar possibilidades de utilização de ambientes virtuais na formação e para a informação de professores nas modalidades presencial e a distância.

Nos endereços abaixo há atividades e jogos. Fique a vontade para pesquisar!

Blog: Aula na Net (Criado por Flávio Wenzel)
http://aulananet.blog.terra.com.br/2009/03/27/dia-da-matematica-links/

Blog: Representação do Mundo Pela Matemática (Criado por Maria Inês)
http://mardalpias.pbworks.com/Representa%C3%A7%C3%A3o-do-Mundo-Pela-Matem%C3%A1tica

Blog: Matemática (Criado por Márcia Regina)
http://marcinha.pbworks.com/Matem%C3%A1tica

Jogos:
http://matematicao.psico.ufrgs.br/assessorias/iv2_062/dezembro/jogos.htm

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - INSTITUTO DE MATEMÁTICA / INSTITUTO DE PSICOLOGIA - Laboratório de Estudos Cognitivos
http://mdmat.psico.ufrgs.br/users/paula/pead/index.htm

Imagem disponível em: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.soprando.net/wp-content/uploads/2007/10/ed-digital.jpg&imgrefurl=http://www.soprando.net/ap/mcm_2007/inclusao-digital-ou-educacao-digital&usg=__w7gMy16iku4oGID8pdI3_NQrcKo=&h=278&w=413&sz=23&hl=pt-BR&start=153&um=1&tbnid=o4UrGryRJxcSGM:&tbnh=84&tbnw=125&prev=/images%3Fq%3Dinclus%25C3%25A3o%2Bdigital%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1W1GFRE_pt-BR%26sa%3DN%26start%3D140%26um%3D1

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Respeito as diferenças


Olá pessoal!
Estive olhando a LDB e acabei me deparando com uma informação bem importante para nós.
" O trabalho dos educadores de educadores da educação infantil corresponde a educar, oferencendo um atendimento comprometido com o desenvolvimento da criança em seus aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais."
Baseando-me em outra leitura, constatei que a inclusão não é atribuida apenas a um sujeito específico, ou seja, a inclusão não se aplica somente a crianças com deficiência ou sob algum risco, mas a todas, compreendendo o seu desenvolvimento e sua aprendizagem. segundo Corina Dotti " a inclusão passa por uma mudança no modo de vermos o outro, de agirmos para que todos tenham seus direitos respeitados" ( p; 37,2008)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Jogos Boole!


Olá Colegas!

Nesta semana, começou a funcionar o Laboratório de Informática da minha escola. O professor do laboratório conseguiu alguns softwere muito legais para trabalhar com os alunos. Um deles é Boole, que trabalha com o racicínio lógico-matemático. Este programa não é gratuito, mas é uma possibilidade muito interessante para pensarmos. Uma colega da escvola usava este jogo anos atrás, com cartinhas de papel...
Acesse o site e jogue a versão demonstrativa do Boole: http://www.jogosboole.com.br/apresentacao.asp

Obs: Estas informações foram tiradas do site:

Os jogos visam o desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico através de histórias construídas sobre estruturas lógico-matemáticas, sob a forma de enigmas ou problemas. As histórias são trabalhadas e resolvidas com os jogos de cartas, chamados JOGOS BOOLE em homenagem ao matemático George Boole, um dos criadores da matemática utilizada nos computadores de hoje, a Álgebra Booleana fonte de inspiração deste trabalho. A idéia básica de Boole era de que as proposições simples da Lógica pudessem ser representadas por símbolos precisos, as relações entre duas proposições (frases) poderiam ser lidas com o mesmo rigor que uma equação algébrica. A partir da manipulação das cartas que representam os elementos dos problemas, as crianças aprendem a passar, progressivamente, do pensamento concreto ao pensamento abstrato. Jean Piaget afirmava :" O pensamento se desenvolve através de ações e não de palavras." O grande avanço tecnológico, a multiplicação de técnicas e o desenvolvimento dos sistemas de comunicação permitem o contato com uma quantidade imensa de informações sobre os mais diversos conteúdos. Por isso, os Jogos Boole partem do princípio de que nos tempos de hoje, mais do que nunca , é de fundamental importância o ensino do processamento de informações.
Os Jogos Boole são o resultado de um trabalho que foi desenvolvido há mais de 20 anos. O início deste processo ocorreu a partir das observações feitas por seus autores em sala de aula . Posteriormente , este método recebeu a aprovação de outros educadores e a oportunidade de ser apresentado no Congresso Mundial de Professores de Francês, na Grécia em 1988 e no ano seguinte para os pesquisadores da América Latina em Belo Horizonte. Além disso, participou do 1º Encontro de Informática Educativa do RS quando o Instituto Educacional João XXIII mostrou a aplicação dos Jogos Boole em suas salas de aula. Participou , ainda, do Congresso Nacional de Professores de Francês em Montevideo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

DOSVOX

Entenda um pouco mais sobre o Dosvox assistindo aos vídeos. Em abril, a colega Aline postou informaçoes sobre este sistema que foi desenvolvido no Brasil (no Rio de Janeiro) para auxiliar os deficientes visuais na utilização do computador.
Um dos vídeos também mostra que o Dosvox pode incentivar o processo de alfabetização das crianças que não tem deficiência visual.

DOSVOX
http://www.youtube.com/watch?v=O5jEqDOGfNE&feature=related

DOSVOX E ALFABETIZAÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=nGr9obYzark&feature=related

quarta-feira, 10 de junho de 2009

NIEE - Núcleo de Informática na Educação Especial

Olá colegas... como vocês puderam ver deixei ontem um material sobre o EDUQUITO e entrando no site deles deixei uma mensagem falando do nosso Blog e solicitando algum material sobre a inclusão digital de pessoas com deficiência que pudesse enriquecer nosso projeto. Sendo assim, prontamente tive retorno e me indicaram o site cujo link segue abaixo para que todos possam conhecer um pouco desta realidade que vem sendo aprimorada por pessoas que realmente acreditam na mudança de concepção de um ensino voltado a todos, com o uso das tecnologias que podem facilitar e promover um ensino de maior qualidade e significados.
Gostaria de aproveitar e agradecer o retorno e a contribuição em nosso blog!!!
Ao longo dos dias que seguirem iremos trazer alguns aspectos deste material com os devidos comentários.

terça-feira, 9 de junho de 2009

EDUQUITO

A partir de algumas pesquisas na WEB encontrei um texto de Lucila Maria Costi Santarosa etc al "Acessibilidade em Ambientes de Aprendizagem por Projetos: construção de espaços virtuais para inclusão digital e social de PNEEs" que segue completo no link abaixo mas faço um breve comentário no parágrafo que segue.

Primeiramente a sigla PNEEs significa Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais e o texto apresenta uma ferramenta digital, o EDUQUITO que tem como proposta ser um ambiente de inclusão digital/social oferecendo recursos de acessibilidade a estas pessoas.
Acessados em 09/06/2009

Não adianta fugir...

Este vídeo mostra que as inovações e as mudanças chegaram e estão cada vez evoluindo mais... por isso "não adianta fugir" temos sim é que nos apropriarmos destas mudanças e procurar utilizá-las com o propósito para o qual estão aí que é o de facilitar a nossa vida.
Acessado em 09/06/2009

Vídeo sobre o uso das tecnologias na educação...

Este vídeo traz rapidamente sugestões de ferramentas tecnológicas como os BLOGS e o WIKKI que podem ser usadas na educação inclusive na educação inclusiva de pessoas com deficiência.
Acessado em 09/06/2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mais um bom Projeto que pretende trabalhar com "A Inclusão Social pela Cultura Digital"

Pesquisando vídeos na internet, encontrei uma entrevista sobre O Plug Minas. Achei muito interessante a proposta deles e busquei outras informações sobre o assunto:

O Governo do Estado de Minas Gerais apresenta o Plug Minas, um centro de formação e experimentação digital onde jovens de 15 a 24 anos, estudantes das diversas escolas da rede pública do estado, vão desenvolver competências para lidar com os mais variados aspectos da tecnologia e da cultura digital - por meio do acesso irrestrito às redes e da autonomia para produzir informação, arte e cultura.
O objetivo é promover a apropriação dessa cultura pelos jovens, para que cada um se coloque no mundo como protagonista de sua própria trajetória e possa usufruir o seu direito ao trabalho, à educação e à participação.
Confira mais informações em:http://www.plugminas.mg.gov.br/o-que-e.html
Assista o vídeo da entrevista na Rede Minas (27/04/09):
Inclusão Social pela Cultura Digital:http://www.youtube.com/watch?v=2fyBWT2WQl8

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Questionário realizado com professora da rede municipal de São Leopoldo.

a- A sua escola desenvolve atividades a apartir de alguma tecnologia digital? Qual?
Sim, desde o ano passado quando ganhamos os microcomputadores e os softwares da Prefeitura, desenvolvemos algumas atividades. Ganhamos duas mesas educacionais e alguns softwares como kid pix, enciclopédia e dicionário.

b- Você acha que estes softwares contribuem positivamente para a aprendizagem dos alunos?
Em alguns casos sim. Temos a mesa Alfabeto e a E-blocks Matemática que trazem atividades bem diversificadas e de fácil acesso aos alunos pequenos e com dificuldade na aprendizagem.

c- A escola atende algum aluno portador de necessidades especiais?
Sim, temos alunos hiperativos, com TDHA e alguns ainda com laudos não esfecificados.

d- Estes softwares atendem as necessidades destes alunos?
Creio que sim, quando o período do laboratório se aproxima os alunos ficam ansiosos, além de recaptular o conteúdo desenvolvido em sala de aula; as atividades propostas pelos softwares são de fácil compreensão.

e- Você acha importante o uso das tecnologias no desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais? Por que?
Em certos casos sim, pois existem algumas sindromes e transtornos que não permitem que o aluno fique atento durante um determinado tempo aos jogos ou atividades propostas. Mas temos também aqueles alunos que apresentam muita dificuldade de compreensão do conteúdo desenvolvido em sala de aula que acabam tendo a chance que aprender brincando e isto é muito bom .

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Entrevista realizada com o professor que assumirá o Laboratório de Informática de uma EMEF de Alvorada:

1) A sua escola desenvolve algum trabalho com alunos com deficiência utilizando as novas tecnologias digitais? De exemplos?
“Ainda não, porque agora é que estão terminando de montar os computadores na sala de informática. Teria que se pensar um trabalho específico, de acordo com cada deficiência tem um material apropriado, mas para pensar em material tem que se conhecer a deficiência”.

2) Você vê algum potencial pedagógico na exploração das tecnologias digitais pelos alunos com deficiência?
“Com certeza, inclusive para o deficiente visual, agora tem um programa que tu vai falando e o computador vai digitando”.

3) De que maneira, você enquanto professor busca aprendizagens que envolvam as tecnologias digitais?
“Eu to pensando em assessorar o professor dentro do planejamento dele, buscar conteúdos e habilidades para o trabalho, além de possibilitar o acesso a programas básicos, como o World e a internet como ferramenta de pesquisa”.

4) E a escola, como se posiciona com relação às novas tecnologias digitais?
“Coloca-se de forma favorável à utilização dessas ferramentas digitais”.
Olá colegas... participei do Blog "O professor no contexto da Educação à Distância" (http://senaedprofessoread.wordpress.com/) e tive oportunidade de ter acesso a diversas opiniões sobre o assunto da importância da aprendizagem digital em sala de aula na atualidade e como é importante que haja um aprimoramento, um acompanhamento bem direcionado do professor/a para que as atividades realizadas em sala de aula possam englobar o uso das ferramentas que ele tem a disposição e que podem tornar a aprendizagem muito mais interessante e significativa.
Segue o link de um vídeo que pode nos fazer pensar sobre esta prática que esperamos cada vez mais faça parte da nossa realidade para que a escola possa continuar a ser um dos locais mais importantes de construção da aprendizagem. Este link foi retirado do Blog acima o qual visitei.

http//www.youtube.com/watch?v=-uqDyBR29as

sábado, 30 de maio de 2009

Questionário realizado com Professora de escola Municipal de Ensino Fundamental.


1) A sua escola desenvolve algum trabalho com os alunos com deficiência utilizando as novas tecnologias digitais? De exemplos?

Profª: “Olha, minha escola pouco esta se atualizando com essas coisas de tecnologia digital. Aqui na escola a gente tem um aluno com sérios comprometimentos físicos, ele tem paralisia cerebral, e é necessário um computador adaptado para que ele consiga aprender, e a escola tem esse computador, mas é só esse que temos de tecnologia digital para trabalhar com alunos com deficiência.

2) Você vê algum potencial pedagógico na implantação das tecnologias digitais pelos alunos com deficiência?

Profª: “Sim, acredito que se o aluno não tem condições físicas ou mesmo metais de aprendizagem, é necessário que se tenha materiais que consigam dar conta das aprendizagens desses alunos.


3) De que maneira você enquanto professora busca aprendizagens que envolvam as tecnologias digitais?

Profª: “Como tenho pouco tempo, pois trabalho 40 horas, são poucos os momentos onde estou em contato com essas tecnologias digitais, e quando isso ocorre, é em forma de palestra, seminário e outros momentos que a escola nos oferece.


4) E a escola, como se posiciona com relação as novas tecnologias?

Profª: “Como já comentei, a escola não esta muito atualizada com essas novas tecnologias que surgem á todo momento. Acho que para uma escola que atende a um público que tem necessidades físicas, de aprendizagem e outros, seria necessário um investimento maior em tecnologias, visando uma melhor aprendizagem desses alunos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância

No sábado, pela manhã, participei da atividade Regulamentação do MEC para a EaD, com: José Manuel Moran, Fredric Michael Litto e Hélio Chaves Filho, do 7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância "Polifonia na Docência e Aprendizagem Online". Nesta atividade não foi citada a questão específica da inclusão, mas os representantes do MEC falaram bastante da preocupação do governo com a qualidade da educação brasileira. Que esta qualidade deve estar presente tanto na educação à distância como da modalidade presencial.
Eles falaram mais do ensino à distancia dos cursos técnicos e de graduação, que preparam os professores e as outras pessoas que estão entrando no mercado de trabalho.
Nos últimos dez anos, muitos professores procuraram os cursos de graduação à distância para cumprir a exigência da LDB de que todos os professores tenham um mínimo de formação para atuarem.
Contudo, o MEC está preocupado com a forma como estes cursos tem organizado seus currículos e principalmente como os professores atuam com os alunos. Os técnicos do MEC tem ido a campo para visitar as instituições que trabalham com o ensino à distância, para ver se suas exigências estão sendo cumpridas. Há um grande crescimento da modalidade de ensino EaD, principalmente nas cidades pequenas, porém, tem ocorrido muitos equívocos por parte destas instituições. Muitos professores não tem propostas pedagógicas e as tecnologias necessárias para trabalhar com os alunos, como afirmou o professor Hélio Chaves Filho “não é só dar o conteúdo ao aluno”, é preciso interagir e intervir junto a aprendizagem do aluno.
Muitos alunos tem reclamado da qualidade do ensino EaD, no entanto, o MEC tem procurado mostrar que a modalidade EaD é boa, mas que precisa criar uma estrutura de qualidade para preparar bem o aluno. O professor Hélio também afirmou “nós queremos asfixiar aquelas instituições que estão más, as tecnologias que não são boas, estas não prosperarão (...)”.
Na minha escola, hoje utilizamos pela primeira vez a sala de informática para digitar os pareceres do trimestre. A sala ficou pronta há poucos dias. É muito bonita, bem equipada, todos os computadores tem acesso á internet e a disposição do espaço facilita que os alunos enxerguem o professor e os colegas. O tempo que passai lá, fiquei observando algumas colegas que estão se formando no curso de pedagogia à distancia. Não entendo como elas estudam à distância e mesmo assim não sabem usar os programas mais simples da informática, como o Word e a Internet. A função copiar e colar do Word parecia um bicho “papão”, se atrapalham para ligar e desligar o computador e para acessar a internet.
A Universidade que oferece este curso à distância, com toda certeza não potencializa o uso das tecnologias com os seus alunos. Assim, se formarão professores que não conseguirão pensar as tecnologias como aliadas no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos, tenham eles alguma deficiência ou não.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tecnologia a favor da inclusão.

Pensar na tecnologia a favor da inclusão é, pensar nas barreiras que podem ser quebradas, com um projeto sério e comprometimento de uma instituição e com as pessoas envolvidas no mesmo.
E esta reportagem que traz o jornal NH, localizado na cidade de Novo Hamburgo, demonstra este comprometimento, onde há um projeto de design inclusivo de equipamentos, brinquedos e vestuário. O objetivo é, desenvolver estes materiais e fazer com que crianças com deficiência possam desenvolver suas potencialidade, buscando conhecer e desenvolver aprendizagem.
Pra isso o uso de tecnologia é fundamental, pois as adaptações em equipamentos, como computador pode “facilitar” a vida de crianças que tenham alguma deficiência, nesse caso, mais especificamente motora.
Vale ressaltar também, o quanto é importante para as famílias, poder contar com este projeto, comenta uma mãe: “É muito gratificante ver a sua evolução”, isso mostra o quanto as tecnologias, podem auxiliar estas crianças e suas famílias, trazendo para ambos, perspectivas de um futuro melhor.

Referência: Suplemento especial do jornal NH -11 A 17 de agosto 2008. pág. 45 viver com saúde

Abraço: Alessandra

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Alguns projetos do governo

Os projetos e o Governo
Alguns projetos estão sendo desenvolvidos, com a ajuda do governo e também com o importante papel das entidades de apoio ao deficiente visual.
Segundo [ORM2001] no que se refere à área da deficiência visual, o Ministério da Educação vem desenvolvendo um conjunto de ações (inclusive com a destinação de recursos), objetivando garantir não apenas o acesso e a permanência dos portadores de deficiência visual na escola, mas principalmente, garantir o sucesso educacional de cidadãos.
Entre ações apresentadas em [ORM2001] pelo Ministério da Educação em prol do deficiente visual, as que mais nos chamaram a atenção foram:
1. Implementação de um programa de integração do ensino superior com a educação especial. Este trabalho, feito em parceria com o Fórum de Permanente de Instituições de Ensino Superior sobre os Portadores de Necessidades Especiais, vem fomentando, entre outras ações: a implantação de bancas especiais nos exames vestibulares, com a possibilidade de provas transcritas em braille; a de uso de equipamentos específicos na implementação de serviços de apoio e a inclusão de conteúdos nas disciplinas acerca de portadores de necessidades especiais nos cursos de formação de professores e outros profissionais.
2. O Projeto de Informática na Educação Especial – PROINESP foi criado a partir das experiências positivas realizadas no Brasil e no exterior, que apontavam a informática como um excelente recurso educacional para todos os alunos. Entretanto, sua utilização com alunos portadores de necessidades especiais demonstrou ser uma ferramenta imprescindível. E da ação conjunta com o PROINFESP/Secretaria de Educação a Distância e Secretaria de Educação Especial, foi criado o Projeto de Informática na Educação Especial – PROINESP, que tem por objetivo levar a tecnologia mais avançada da informática para o pleno desenvolvimento de nossos educandos especiais.
Além de fornecer equipamentos de última geração ao CAPS, o Ministério da Educação tem investido na criação de laboratórios de informática em instituições não governamentais, que trabalhem com a educação de portadores de necessidades especiais. Até o ano 2000, o PROINESP financiou 134 laboratórios.
O PROINESP iniciou o atendimento de escolas e bibliotecas públicas, com softwares específicos que possibilitam o acesso dos deficientes visuais a todos os programas informatizados.
Houve também por parte do governo um avanço relacionado aos portadores de deficiência visual. Nessa direção foi realizada a promulgação da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10098.htm), que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em seu artigo 2º, parágrafo II, a lei cita as barreiras nas comunicações e as denomina como "qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa".
I SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA
UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

O papel da tecnologia assistiva na inclusão digital dos portadores de deficiência visual

Luciana Aparecida dos Santos Giareta
Discente do curso de Análise de Sistemas
UNAERP- Campus Guarujá
lu_giareta@yahoo.com.br

domingo, 10 de maio de 2009

INCLUSÃO ESCOLAR

Ao consultar a Doutora e Mestre em Educação, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Curso de Pedagogia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Maura Corcini Lopes, me foi enviado um arquivo com o texto que segue abaixo o qual considerei vir de encontro com o tema do nosso blog e por isso, estou disponibilizando-o para o acesso de todos interessados, agradecendo novamente a professora pela sua contribuição.
INCLUSÃO ESCOLAR: DESARRUMANDO A CASA
Maura Corcini Lopes

"Agora, mais um risco: como deixar claro que uma hipercrítica a tais políticas de inclusão não implica, em absoluto, uma negação a elas, não implica uma recusa à própria inclusão?"
(VEIGA-NETO, 2001, p109)

Muitos outros temas poderiam ser desenvolvidos articuladamente ao tema central deste texto – inclusão escolar. Diante da complexidade de desenvolvê-lo assumo o risco de propor algumas seleções para poder fazer uma reflexão em forma de ensaio. As duas primeiras seleções começo fazendo no título, falo em inclusão escolar e não em outras formas de inclusão e falo na necessidade de desarrumar a casa. Quero deixar marcado que não entendo a inclusão como um compromisso único ou prioritariamente da escola e, também, quero deixar claro que uma escola inclusiva exige redefinições e uma outra estrutura, isso implica em desarrumar o que imaginávamos estar arrumado. O que quero dizer é que não basta sabermos diagnósticos, metodologias e com tanta segurança dizermos quem é o outro com quem vamos trabalhar e, nem mesmo, basta fazermos meras adaptações curriculares para ter uma escola inclusiva. Não se trata de adaptações curriculares a não ser que o objetivo seja manter alguns em uma condição de anormalidade e de estrangeiro à escola. Adaptação pressupõe que o último a chegar - causando curiosidade e estresse - não pertence aquele lugar criado efetivamente para alguns.
O mega-projeto da inclusão exige a construção de um outro currículo e não simplesmente de arrumações/adaptações que não alteram o olhar de uns sobre os outros. A capacidade de problematizar as estruturas e de tirar as coisas do lugar para poder olhar de outra forma, é uma condição para que a escola possa trabalhar atenta para um número maior de pessoas - o que não significa dar conta de uma totalidade.
Talvez os leitores e as leitoras que estão lendo este texto estejam pensando: Será que ela é contra a inclusão? Adianto a resposta que esta não é uma boa pergunta. Não se trata de posicionamentos simplistas de ser contra ou a favor da inclusão, se trata sim de pensar a inclusão. Refiro-me a pensar as bases sobre as quais o projeto da inclusão escolar está sendo alicerçado. Refiro-me as condições relacionais que temos nas escolas para desencadear processos de inclusão. Refiro-me a capacitação de professores e as condições de trabalho que estes possuem para poder atender as especificidades dos sujeitos que merecem ser olhados e tratados com dignidade. Refiro-me muito mais do que fazer adaptações arquitetônicas e muito mais do que entrar na escola regular por mandatos judiciais.
Incluir exige, principalmente, o integrar. Incluir, no sentido etimológico da palavra e não no sentido legal ou dicionarizado, significa colocar para dentro, enclausurar, colocar no mesmo espaço físico (LOPES, 2005). A inclusão que reduz o processo de integração ao simples estar junto em um mesmo espaço físico ou que reduz o estar junto à socialização, é muito mais perversa que o seu outro a exclusão, é uma inclusão excludente. Não quero dizer com isso que a escola não deva proporcionar espaços de socialização, mas ela não pode ser reduzida ao papel de socializadora esquecendo-se da exigência do conhecimento e de outras funções que lhe cabe. Isso exige dos professores muito mais do que amor, dedicação e vontade de fazer, exige conhecimento de áreas específicas e uma postura investigativa diante dos desafios.
A inclusão é um projeto da escola e não dos professores em particular. Em campanhas publicitárias que abordam a inclusão é recorrente a chamada do professor como aquele responsável por tal processo, praticamente isentando o Estado de prover as condições para tanto. Que espaços as escolas estão criando para reuniões de estudo, de planejamento e para o exercício de estranhamento do que está colocado como sendo “bom para todos”? Por reuniões de planejamento não estou falando de construção de planos de aula, de meras adaptações ou de trocas de técnicas para serem desenvolvidas com os alunos, mas refiro-me a construção permanente de uma proposta pedagógica que tenha princípios norteadores do olhar e das ações escolares.
A retomada permanente de conceitos, ações e metas escolares, quando alicerçadas em princípios retirados do coletivo, podem possibilitar espaços para outros que não estão presentes ou que estão silenciados na cultura escolar. Diante da infinidade de manifestações da diferença, diante do número cada vez maior de sujeitos que são contemplados pela própria lei que rege a Educação Especial e da impossibilidade de abarcar a todos, sempre aparecerão aqueles não contemplados pelo nosso olhar e pelo currículo.
A experiência da inclusão e da integração longe de definir uma sociedade arrumada, com pessoas ocupando lugares pré-definidos para elas, desarruma o que está dado e exige outras explicações e saberes para podermos trabalhar agindo pedagogicamente na ação do outro. Agir pedagogicamente na ação do outro exige um projeto escolar que nos possibilite as condições para que possamos usar a experiência para nos transformar em outros que não éramos no princípio.
Inclusão, portanto, não é um único projeto a ser pensado, mas é o nome que se dá para um conjunto de projetos que devem estar articulados entre si e permanentemente sendo postos em questionamento. Talvez seja importante concluir este ensaio provocando as escolas a pensar: que projetos estão sendo realizados para que a “inclusão” aconteça? Tais projetos prevêem as diferenças entre os sujeitos e as especificidades de sua cultura e aprendizagem? Que princípios pedagógicos estão sendo criados para balizar uma escola inclusiva que deve estar em permanente (des)construção?

Referências
LOPES, Maura Corcini. Inclusão como experiência. In: MÄDHE, Flávia Clarice. GALEAZZI, Denise. KLEIN, Remi (Orgs). Práticas pedagógicas em Matemática e Ciências nos anos iniciais – caderno do coordenador dos grupos de estudo. Ministério da Educação e Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo: Unisinos: Brasília: MEC, 2005.

VEIGA-NETO, Alfredo. Incluir para excluir. In: LARROSA, Jorge e SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel. Políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica: 2001.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MUITO IMPORTANTE!!!!!!!!

A partir do questionamento feito pela professora Eliane sobre o uso do termo "portador" de deficiência, e por sugestão dela, consultamos a professora Maura Corcini Lopes do PPG em Educação da Unisinos, sobre o assunto e ela prontamente nos respondeu:
"Olá Aline... fico feliz que estejam trabalhando com essa temática, vou olhar o blog com prazer. Sobre a consulta feita por vocês acerca da nomenclatura "portador", não se deve usar este nome, pois ele remete a conceitos médicos que entendem a deficiência como algo que pode ser eliminado do corpo. Nos primeiros documentos do Ministéio da Educação e mesmo em alguns artigos de especialistas do final da década de 90 e início dos anos 2000 o termo portador foi usado. Depois de muitas críticas da comunidade acadêmica, ele foi banido da documentação mais atual e passamos a utilizar o nome "pessoa com deficiência". NUNCA esquecer do "com" entre as palavras pessoa e deficiência, pois ele faz toda a diferença na expressão."
Um abraço
Maura
Agradecemos a participação da professora e que seja bem vinda ao nosso blog!!!!
No link disponibilizado abaixo você poderá encontrar outras terminologias errôneas que muitas vezes utilizamos ao nos referir às pessoas com deficiência. Leia e pense antes de falar, pois às vezes sem intenções negativas, o uso de algumas expressões pode soar indelicado!
Maura Corcini Lopes é Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal do rio Grande do Sul/UFRGS. Especialista e Graduada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM e Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Curso de Pedagogia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

DOSVOX

É um sistema operacional que se comunica com o usuário através de síntese de voz (Reprodução de fonemas que são gerados sem o auxílio da pré-gravação. Significa transformar informação binária (originária do computador) em sinais audíveis. Uma de suas utilidades é transformar entrada de texto em palavras audíveis para os deficientes visuais)

Uma das importantes características desse sistema é que ele foi desenvolvido com tecnologia totalmente nacional, sendo o primeiro sistema comercial a sintetizar vocalmente textos genéricos na língua portuguesa. O DOSVOX vem sendo desenvolvido desde 1993 pelo NCE - Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) sob a coordenação do professor José Antônio dos Santos Borges. A idéia de desenvolver tal programa evoluiu a partir do trabalho de um aluno com deficiência visual, Marcelo Pimentel, que hoje é programador do NCE.

Há duas versões do programa: uma simplificada, que pode ser capturada da Internet (gratuitamente) e outra profissional, que pode ser adquirida comercialmente, por baixo custo.

O DOSVOX apresenta o mérito de ter sido pioneiro nesta área disponibilizando um sistema completo para deficientes visuais, incluindo desde edição de textos até navegação na Internet e utilitários, o que possibilita a seus usuários uma grande variedade de opções.

Dentre as limitações do DOSVOX podemos destacar o acesso à Internet, que apresenta algumas restrições pelo fato da maioria das páginas apresentarem figuras, gráficos e frames, o que torna difícil para o deficiente visual compreender o que está sendo exibido na tela. Mas, como o sistema vem sendo aperfeiçoado a cada nova versão, ao que tudo indica este problema poderá ser minimizado.

domingo, 26 de abril de 2009

Ola Pessoal!
Esta reportagem que segue, trata de uma questão bem importante; onde mostra alternativas para que pessoas com deficiência possam se comunicar melhor através das tecnologias digitais. Isso, se dá a partir de programas oferecidos pela empresa descrita na reportagem, e que podem ajudar essas pessoas que não conseguem se comunicar. É uma leitura explicativa, que traz em seu conteúdo, possibilidades para que a comunicação possa acontecer.

ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
A Microsoft é uma empresa que tem o compromisso de tornar seus produtos e serviços mais fáceis para o uso de todos. Este tópico fornece informações sobre os seguintes recursos, produtos e serviços que tornam os produtos da família Microsoft Windows Server mais acessíveis a pessoas com deficiências.
Observação:
As informações dessa seção só se aplicam a usuários que licenciaram os produtos Microsoft nos Estados Unidos. Se você adquiriu esse produto fora dos Estados Unidos, seu pacote conterá um cartão subsidiário de informações listando números de telefone e endereços de serviços de suporte da Microsoft. É possível entrar em contato com a subsidiária para determinar se o tipo de produtos e serviços descrito nessa seção está disponível em sua área. Para obter mais informações, disponíveis em inglês, francês, espanhol, chinês, japonês e italiano, consulte Microsoft Accessibility Web Site.
Recursos de acessibilidade do SQL Server
Além dos recursos e utilitários de acessibilidade do Windows descritos na próxima seção, o Visualizador da Ajuda torna o SQL Server mais acessível às pessoas com deficiências.
O Visualizador da Ajuda
O Visualizador da Ajuda é a ferramenta com a qual você lê a documentação do produto. A ferramenta é equipada com recursos de acessibilidade, inclusive teclas de atalho para navegação e comandos. O Visualizador da Ajuda também usa alguns dos recursos de acessibilidade do Microsoft Internet Explorer. Por exemplo, ele permite alterar as cores do monitor em sua tela de computador.
Acessibilidade no Microsoft Windows
Muitos recursos de acessibilidade foram criados na família Microsoft dos sistemas operacionais Windows. Esses recursos são úteis a indivíduos que têm dificuldade em digitar ou em usar um mouse, são cegos ou possuem deficiência visual, surdos ou com deficiência auditiva. Os recursos podem ser instalados durante instalação.
Ajustando os produtos Microsoft para pessoas com necessidades de acessibilidade
Opções de acessibilidade e recursos são criados em muitos produtos Microsoft, incluindo a família de sistemas operacionais Windows. Opções de acessibilidade e recursos são úteis a indivíduos que têm dificuldade em digitar ou usar um mouse, são cegos ou possuem deficiência visual, surdos ou com deficiência auditiva.
Tutoriais passo a passo gratuitos
A Microsoft oferece uma série de tutoriais passo a passo para ajudá-lo a aprender como ajustar as opções e configurações de acessibilidade em seu computador. O tutorial fornece procedimentos detalhados sobre como ajustar opções, recursos e configurações para atender às necessidades das pessoas com deficiências e necessidades de acessibilidade. Essas informações são apresentadas em um formato lado a lado para que você possa ver em um relance como usar o mouse, o teclado ou uma combinação de ambos. Tutoriais passo a passo para os vários produtos estão disponíveis no Microsoft Accessibility Web Site.
Produtos de tecnologia assistencial para Windows
Uma variedade de produtos de tecnologia assistencial está disponível para facilitar o uso do computador a pessoas com deficiências.
A Microsoft fornece um catálogo de pesquisa para produtos de tecnologia assistencial executados em sistemas operacionais Windows no Microsoft Accessibility Web Site.
Os seguintes tipos de produtos estão disponíveis:
Programas que aumentam ou modificam a cor das informações na tela para pessoas com deficiências visuais.
Programas que descrevem informações na tela em Braille ou que fornecem falas sintetizadas a pessoas cegas ou com dificuldades de audição.
Utilitários de hardware e software que modificam o comportamento do mouse e do teclado.
Programas que permitem que as pessoas digitem usando um mouse ou a voz.
Software de previsão de frases ou palavras que permite que as pessoas digitem mais rapidamente e pressionando menos teclas.
Dispositivos de entrada alternativa, como dispositivos de acionamento único ou de sopro e sucção para pessoas que não podem usar o mouse ou o teclado.
Atualizando
Se você usa um produto de tecnologia assistencial, entre em contato com um fornecedor para verificar a compatibilidade com os produtos do seu computador antes de fazer a atualização. O fornecedor da tecnologia assistencial também pode ajudá-lo a ajustar suas configurações para otimizar a compatibilidade com sua versão do Windows ou outros produtos da Microsoft.
Documentação da Microsoft em formatos alternativos
A documentação de produto da Microsoft está disponível em formatos alternativos para ajudar nossos clientes com necessidades de acessibilidade.
Obtendo a documentação para o SQL Server
A documentação para o SQL Server está disponível online. Para obter mais informações, consulte Usando Manuais Online do SQL Server.
Obtendo a documentação para produtos adicionais da Microsoft
Você pode obter documentação acessível para produtos da Microsoft no Microsoft Accessibility Web Site.
Recording for the Blind & Dyslexic, Inc.
Você pode obter publicações adicionais da Microsoft na Recording for the Blind & Dyslexic, Inc. Esses documentos são distribuídos a membros registrados, qualificados do serviço de distribuição de fitas cassetes ou disquetes. A coleção contém mais de 80 mil títulos, incluindo documentação de produtos da Microsoft e livros da Microsoft Press. Para obter informações sobre qualificação e disponibilidade de documentação de produtos da Microsoft e livros da Microsoft Press, entre em contato com:
Recording for the Blind & Dyslexic, Inc. 20 Roszel Road Princeton, NJ 08540
Telefone nos Estados Unidos: (800) 221-4792
Telefone de fora dos Estados Unidos e Canadá: (609) 452-0606
Fax: (609) 987-8116 Web: http://www.rfbd.org/
Serviço de atendimento ao consumidor para pessoas surdas ou com deficiência auditiva
Se você é surdo ou possui deficiência auditiva, acesso completo aos produtos e serviços de atendimento ao consumidor da Microsoft estão disponíveis através de um serviço TTY/TDD (telefone de texto).
Serviço de atendimento ao consumidor
Você pode entrar em contato com o Microsoft Sales Information Center em um telefone de texto, discando (800) 892-5234 entre 6h30 e 17h30. Hora do Pacífico, de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados.
Suporte técnico
Para suporte técnico nos Estados Unidos, entre em contato com o Microsoft Product Support Services em um telefone de texto, no número (800) 892-5234 entre 6h e 18h. Hora do Pacífico, de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados. No Canadá, disque (905) 568-9641 entre 8h e 20h. Hora do Leste, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Os serviços de suporte da Microsoft estão sujeitos a preços, prazos e condições em vigor no momento em que o serviço é usado.
Obtendo mais informações de acessibilidade
Informações sobre tecnologia assistencial para melhoria da vida das pessoas com deficiências são fornecidas no Microsoft Accessibility Web Site.
As informações nesse site beneficiam pessoas com deficiências, seus amigos e membros da família, pessoas em organizações de atendimento, educadores e advogados.
Um boletim eletrônico mensal gratuito é disponibilizado para ajudá-lo a se manter atualizado sobre os tópicos de acessibilidade dos produtos da Microsoft. Para assinar, consulte o Microsoft Accessibility Web Site.
Consulte também
Conceitos
Obtendo assistência do SQL Server
Outros recursos
Introdução aos Manuais Online do SQL Server
Ajuda e informações
Obtendo assistência do SQL Server 2008

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O papel da interação humano-computador na inclusão digital

Olá colegas!

Este artigo levanta a questão da inclusão digital, falando das dificuldades que as pessoas encontram para usar as tecnologias digitais, tenham elas alguma deficiência ou não (relação humano-computador).
A forma como estas tecnologias são projetadas podem auxiliar ou dificultar o seu uso. O autor argumenta bastante sobre o formato das interfaces e coloca que “são as “embalagens” dos softwares: se são fáceis de aprender e simples de serem usadas de maneira direta, o usuário ficará inclinado a fazer bom uso do que está dentro, caso contrário, problemas irão invariavelmente aparecer” (CARVALHO, 2003, p. 84).

http://www.eci.ufmg.br/bogliolo/downloads/CARVALHO%20IHC%20e%20Inclusao%20Digital.pdf
ACESSIBILIDADE AOS DEFICIENTES VISUAIS

http://D:\Documents and Settings\Ju\Meus documentos\Ambientes digitais virtuais acessibilidade aos deficientes visuais_ design acessível.mht
De acordo com o material pesquisado do link acima, foi possível perceber pelas palavras das autoras o quão importante é o uso das tecnologias para todas as pessoas, mas em especial para aquelas que possuem alguma deficiência pois promovem independência, melhor qualidade de vida e inclusão na vida social através do suplemento, manutenção ou devolução de suas capacidades funcionais.
De acordo com Santarosa "as ferramentas computacionais abrem um espaço de oportunidade, principalmente para as pessoas cujos padrões de aprendizagem não seguem os quadros típicos de desenvolvimento" sendo que estudos mostram que estas pessoas não são menos desenvolvidas mas sim, se desenvolvem de forma diferente.
No que tange a deficiência visual, a importância dos Ambientes Digitais é inquestionável. De acordo com Campbell "desde a invenção do Código Braille em 1829, nada teve tanto impacto nos programas de educação, reabilitação e emprego quanto o recente desenvolvimento da Informática para os cegos" (2001, p.107).
Atualmente existem softwares desenvolvidos para dar maior acessibilidade aos deficientes visuais, dentre estes os mais usados atualmente em nosso país são o DOSVOX, o VIRTUAL VISION e o JAWS. Logo vamos conhecer um pouco de cada um deles.
CAMPBELL, Larry. Trabalho e cultura: meios de fortalecimento da cidadania e do desenvolvimento humano. Revista Contato – Conversas sobre Deficiência Visual – Edição Especial. Ano 5, número 7 – Dezembro de 2001.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

http://D:\Documents and Settings\Ju\Meus documentos\tecnologia.mht
Este texto é bem interessante e vai bem de encontro com a disciplina que estamos cursando trazendo a importância da utilização dos projetos de aprendizagem em sala de aula e como o uso da tecnologia é de extrema importância para um bom desenvolvimento deta prática uma vez que nos dá acesso a muitos meios de pesquisa e comunicação.

Inclusão digital

Os portadores da Síndrome de Down não possuem as características de desenvolvimento cognitivo únicas e particulares a sua deficiência, sua estrutura mental, sua forma de aprender, é a mesma de qualquer outra pessoa. É claro que existem algumas limitações dependentes à deficiência. Mas isso não faz com que essa pessoa possua uma estrutura mental diferente, nem que aprenda a partir de um processo diferenciado em relação a outras pessoas.
Como relatei na postagem passada, os softwares que devem ser utilizados por pessoas com síndrome de Down são os mesmos softwares utilizados por qualquer outra pessoa, obviamente deve-se avaliar o processo, utilizado no softaware, às características de qualquer aluno que utilizará o software, assim como as necessidades específicas de cada um na capacidade de concentração, abstração, motivação e conhecimentos anteriores, pois todos somos diferentes uns dos outros.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Uma Experiência de Inclusão através das Artes e das Tecnologias Digitais

Olá Colegas!
Pesquisando encontrei este artigo que fala exatamente da inclusão através das tecnologias digitais. Ele relata uma experiência de aprendizagem cooperativa em artes e tecnologias digitais, desenvolvida com Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.
Sete jovens, na faixa etária entre 14 e 25 anos, participaram do projeto: um com paralisia cerebral, seis com surdes e uma jovem com deficiência mental. A experiência desenvolveu-se sob o nome Projeto: Animação Stopmotion com Massinhas de Modelar por Pessoas com Necessidades Especiais e ocorreu nas dependências do Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNES/ET/UFRGS). Eles fizeram um filme com a técnica de animação das massinhas, como o filme A fuga das galinhas.
Os professores que participaram do projeto contam como ele se desenvolveu e fazem riquíssimas reflexões em torno da convivência dos jovens, da importância da apropriação das tecnologias digitais para estes jovens e dos preconceitos que existem com relação a estas três deficiências. E elas colocam que o:
objetivo era o de aproximar adolescentes e adultos com necessidades especiais às tecnologias digitais, recursos por eles desconhecidos até então, e ao nosso ver recursos capazes de promover o potencial criativo, de expressão, de auto-conhecimento e de que conferir àqueles que as dominam um alto reconhecimento social, contribuindo, neste caso, para desmistificação de concepções equivocadas quanto à incapacidade atribuída às pessoas com necessidades educacionais especiais. Uma das premissas básicas que nos apoiavam, já comprovadas em outros estudos (Tijiboy, 2003), era de que PNEEs, ao se apropriarem de tecnologia de ponta como a informática, passam a ser vistos com um status social mais elevado e positivo que quando não possuíam tal domínio tecnológico (TIJIBOY; CASACCIA; CARPIN, 2006).

Acesse este link para visualisar o artigo na integra:
http://www.cinted.ufrgs.br/renote/jul2006/artigosrenote/a43_21224.pdf

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A importância da Informática na Sindrome de Down

Olá pessoal...

Estive pesquisando alguns materiais e acabei me lembrando, que já havia lido sobre a importância da informática no cotidiano de todos, enclusive nos portadores de Síndrome de Down.
Anteriormente já havia esclarecido que o municipio de São Leopoldo, oferece nas escolas mesas multimídias e com elas softwares , que podem possibilitar e estimular o desenvolvimento das noções cotidianas, pois estes elementos são o primeiro passo para o processo de alfabetização. Este experiemento com o mundo digital, também coloca o aluno dentro do convívio social.
A inclusão desses alunos pode ter na tecnologia uma ótima ferramenta auxiliar, oportunizando os mesmos a participarem de atividades que façam o aluno se relacionar o máximo com as demais pessoas, além de estimular as aptidões de cada um, ou seja, raciocínio, coordenação motora entre outras.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cientistas criam aparelho que permite comunicação por meio de vibrações”

Quero abordar aqui neste pequeno texto, uma questão, que a partir da leitura de um artigo pesquisado na internet, onde cientistas argentinos desenvolveram um aparelho que permite a comunicação por meio de vibrações. Este aparelho foi criado, pensando em otimizar a qualidade de vida de pessoas surdas e surdo cegas¹.
Conforme explicação comentada no artigo: “O dispositivo inclui um microfone que capta a voz humana, de um telefone comum ou celular, um gravador, computador ou de qualquer outra fonte. O aparelho, que parece um dedal, traduz os sinais captados pelo microfone em vibrações que o usuário pode interpretar” Percebe-se que a tecnologia esta buscando novas alternativas, para dar maiores condições de comunicação para essas pessoas que portam a surdez.
Bem, é apenas uma pequena introdução que fiz a partir da leitura do referido artigo, mas a no endereço eletrônico aqui disponibilizado, pode-se verificar o artigo n integra.

[1]

Fonte de pesquisa:

Página web: http://www.centrocamac.com.ar/




[1] Surdo-cega, é uma deficiência, onde a pessoa porta além da surdez a cegueira.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Recado!!

olá meninas!!!
Agradeço pelo convite de contribuir no blog de vocês!

Vou acompanhar, também criei um blog,vou elaborar ele melhor!

Bom trabalho!!!monitora Míriam

segunda-feira, 30 de março de 2009

Inicio minha contribuição, a partir de uma leitura feita, em uma revista, chamada: Projeto: Revista de Educação. Sendo que o volume que li, tem o titulo: Inclusão. Dentro da referida revista, encontra-se um artigo, denominado: Informática na Educação Especial: uma analise nos processos inclusivos.
As autoras: Ana Vilma Tijiboy e Luisa Hogetop, fazem uma discussão acerca da contribuição da informática frente a alunos que necessitam de outras “ferramentas” para que possam buscar suas aprendizagens.
Dentre estas “ferramentas”, elas destacam tecnologias como (software e hardware), que trazem em seus programas diferentes maneiras de o professor se comunicar com determinados alunos.
O trabalho desenvolvido é alicerçado em uma metodologia de projetos, colocando como alternativa a colaboração dos alunos, sendo eles realmente podem participar e de sua aprendizagem, ou seja:


Tal abordagem vem sendo adotada por promover a ação e interação do aluno com seu meio, social e tecnológico, por favorecer a aprendizagem colaborativa cooperativa, por fazer no seu bojo as questões de motivação intrínseca e, por fim, por abranger o individuo na sua tristeza, ou seja considerando suas múltiplas inteligências e a interdisciplinaridade pedagógica. HERNANDEZ, apud TIJIBOY E HOGETOP, 2003, P. 4.


É um texto, que fale a pena conferir, pois traz, não somente teorias, mas questões da pratica de sala de aula, trazendo reflexões para nós professores.

Referencia;

Projeto – Revista de Educação: Inclusão / Porto Alegre, V 5, n. 7, 2003

domingo, 29 de março de 2009

http://www.emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/888/795
Definindo deficiência visual
Os portadores de deficiência visual são divididos em dois grupos: cegos e portadores de visão subnorma. Segundo definição sugerida pela American Foundation for the Blind (se você pesquisar no Google sobre esta Fundação encontrará muitas coisas legais) a criança cega é aquela "cuja perda de visão indica que pode e deve funcionar em seu programa educacional, principalmente através do uso de sistema Braille, de aparelhos de áudio e de equipamento especial, necessário para que alcance seus objetivos educacionais com eficácia, sem o uso da visão residual. Portador de visão subnormal, a que conserva visão limitada, porém útil na aquisição da educação, mas cuja deficiência visual, depois de tratamento necessário, ou correção, ou ambos, reduz o progresso escolar em extensão tal que necessita de recursos educativos."

sábado, 28 de março de 2009

Inclusão digital

No município de São Leopoldo já se trabalha a algum tempo com a inclusão digital, mas no ano passado ( 2008) a Prefeitura Municipal firmou contrato com a Positivo Informática que vendeu mesas multimídias e softwares educacionais para a Ed. Infantil e Anos Iniciais, emprestando também um profissional capacitado para auxiliar os professores a utilizar estes softwares em conjunto com as Mesas Alfabeto e E-blocks Matemática, que na minha visão ofereciam atividades estimulantes, lúdicas e de fácil compreensão, tornando assim a aprendizagem divertida.
No período em que trabalhei nas escolas auxiliando as professores de laboratório, percebi que elas tinham a oportunidade de trabalhar e criar várias temáticas e atividades com os softwares e as Mesas Educacionais.
Muitas professoras aproveitaram esta evolução digital e começaram a caminhada rumo a inclusão digital.
Comecei dando esta introdução pois achei importante relembrar que alguns professores e diretores das Escolas Municipais estavam empenhados em desenvolver um trabalho interessante e sério voltado a inclusão digital.

"1º Lugar - Projeto Vivendo e aprendendo com a televisãoProjeto desenvolvido pela Leoni Luiza da Silva, da Escola Municipal Dr. Osvaldo Aranha, do município de São Leopoldo (RS), envolveu alunos da 3ª série do Ensino Fundamental. O objetivo da iniciativa foi promover a reflexão da turma e da comunidade da escola sobre o uso da televisão e suas influências em nosso cotidiano, a fim de desenvolver um novo olhar diante da mídia televisiva. Para despertar a motivação nos alunos, a educadora utilizou diversas soluções em tecnologia educacional, entre elas o software Kid Pix, onde as crianças criaram, editaram e apresentaram seus trabalhos."
www.google.com.br - 2º PRÊMIO TALENTO POSITIVO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL RECONHECE EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS E INOVADORAS ."