quinta-feira, 28 de maio de 2009

7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância

No sábado, pela manhã, participei da atividade Regulamentação do MEC para a EaD, com: José Manuel Moran, Fredric Michael Litto e Hélio Chaves Filho, do 7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância "Polifonia na Docência e Aprendizagem Online". Nesta atividade não foi citada a questão específica da inclusão, mas os representantes do MEC falaram bastante da preocupação do governo com a qualidade da educação brasileira. Que esta qualidade deve estar presente tanto na educação à distância como da modalidade presencial.
Eles falaram mais do ensino à distancia dos cursos técnicos e de graduação, que preparam os professores e as outras pessoas que estão entrando no mercado de trabalho.
Nos últimos dez anos, muitos professores procuraram os cursos de graduação à distância para cumprir a exigência da LDB de que todos os professores tenham um mínimo de formação para atuarem.
Contudo, o MEC está preocupado com a forma como estes cursos tem organizado seus currículos e principalmente como os professores atuam com os alunos. Os técnicos do MEC tem ido a campo para visitar as instituições que trabalham com o ensino à distância, para ver se suas exigências estão sendo cumpridas. Há um grande crescimento da modalidade de ensino EaD, principalmente nas cidades pequenas, porém, tem ocorrido muitos equívocos por parte destas instituições. Muitos professores não tem propostas pedagógicas e as tecnologias necessárias para trabalhar com os alunos, como afirmou o professor Hélio Chaves Filho “não é só dar o conteúdo ao aluno”, é preciso interagir e intervir junto a aprendizagem do aluno.
Muitos alunos tem reclamado da qualidade do ensino EaD, no entanto, o MEC tem procurado mostrar que a modalidade EaD é boa, mas que precisa criar uma estrutura de qualidade para preparar bem o aluno. O professor Hélio também afirmou “nós queremos asfixiar aquelas instituições que estão más, as tecnologias que não são boas, estas não prosperarão (...)”.
Na minha escola, hoje utilizamos pela primeira vez a sala de informática para digitar os pareceres do trimestre. A sala ficou pronta há poucos dias. É muito bonita, bem equipada, todos os computadores tem acesso á internet e a disposição do espaço facilita que os alunos enxerguem o professor e os colegas. O tempo que passai lá, fiquei observando algumas colegas que estão se formando no curso de pedagogia à distancia. Não entendo como elas estudam à distância e mesmo assim não sabem usar os programas mais simples da informática, como o Word e a Internet. A função copiar e colar do Word parecia um bicho “papão”, se atrapalham para ligar e desligar o computador e para acessar a internet.
A Universidade que oferece este curso à distância, com toda certeza não potencializa o uso das tecnologias com os seus alunos. Assim, se formarão professores que não conseguirão pensar as tecnologias como aliadas no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos, tenham eles alguma deficiência ou não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário