quinta-feira, 2 de julho de 2009

( MAria Rita ) Quando iniciei o projeto de pesquisa juntamente com as minhas colegas eu escolhi a Sindrome de Down, pois a muitos anos pude descobrir como pode ser maravilhoso trabalhar com a inclusão e como este trabalho se torna melhor quando temos a tecnologia a nossa disposição.
A inclusão de alunos com Síndrome de Down pode ter na tecnologia uma ótima ferramenta auxiliar, além de abrir uma perspectiva ímpar no contexto do mundo atual, provocando uma reorganização da sociedade, com consequências e repercussões no contexto educacional e
a partir do desenvolvimento do projeto me lembrei do gosto que tenho pelo assunto inclusão e como foi importante para mim pesquisar estas informações referentes a Sindrome de Down, pois quero continuar me atualizando sobre este e outros tantos assuntos interessantes apresentados nos bloger.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do planejamento do nosso projeto de aprendizagem, das pesquisas realizadas e dos processos desenvolvidos, retomamos as nossas certezas provisórias, as nossas dúvidas temporárias, os objetivos e a problemática inicial que gerou o projeto, a fim de discutí-las, buscando sistematizar o conhecimento construído durante o desenvolvimento do nosso projeto de aprendizagem.
Assim quanto as nossas certezas provisórias, podemos dizer que realmente é necessário e importante incluir digitalmente todos os indivíduos, sejam eles pessoas com deficiência ou não. Atualmente o mundo passa por inúmeras transformações que estão cada vez mais presentes nas salas de aula, no ambiente de trabalho e até mesmo nos momentos de lazer das pessoas. Sendo assim, a escola em primeiro lugar, deve dar condições para que os indivíduos possam estar preparados para se deparar e saber utilizar, da melhor maneira possível as tecnologias que tomam conta da sociedade. De acordo com Santarosa (in Campbell, 2001) "as ferramentas computacionais abrem um espaço de oportunidade, principalmente para as pessoas cujos padrões de aprendizagem não seguem os quadros típicos de desenvolvimento", tais estudos mostram que a diferença está em como essas pessoas com deficiência aprendem, e neste sentido as tecnologias digitais têm auxiliado pessoas com deficiência em suas aprendizagens. Atualmente assim como a tecnologia avança em termos de novos aparelhos digitais como telefones celulares cada vez mais equipados, câmeras digitais, computadores entre outros, se aprimora também em termos de tecnologias capazes de facilitar e melhorar a qualidade de participação dos indivíduos com deficiências. Vimos através do trabalho algumas formas de incluir digitalmente, por exemplo, os deficientes visuais através de programas como o DOSVOX, o VIRTUAL VISION e o JAWS que são capazes de permitir a pessoa que possui deficiência visual, utilizar o computador para realizar atividades diversas como escrever um texto no Word, navegar na internet entre outras coisas.

Quanto ás dúvidas temporárias que tínhamos inicialmente, podemos dizer que não as consideramos mais como dúvidas, mas sim como certezas, pois durante nossa pesquisa e dentro do campo de leituras que fizemos, constatamos que realmente a escola precisa ter profissionais preparados para trabalhar com os alunos com deficiência como também com os equipamentos tecnológicos que são essenciais para a aprendizagem desses alunos. Sobre o incentivo do governo, frente á inclusão digital, entendermos que muito esta sendo feito, mas que ainda tem muito a se fazer, pois a inclusão é um processo em construção, que vem desde a modernidade, mas o entendimento de tal processo pela sociedade é lendo, e se não criarmos políticas publicas para dar conta, fica ainda mais complicado de se incluir o sujeito com deficiência.

A partir de entrevistas e questionários desenvolvidos por nosso grupo durante nossa pesquisa, entendemos que a inclusão digital esta presente nas escolas, mas de maneira pouco significativa, ou melhor, sendo pouco aproveitada pelos alunos, isso se deve, pela falta de formação desses profissionais com relação as tecnologias, é uma recorrência entre os professores o fato de negarem as tecnologias.

Quanto aos nossos objetivos, entendemos que a inclusão das pessoas com deficiência está ai, e que a inclusão digital também, e que nós enquanto futuras professoras não podemos negá-las, mas sim trabalhar para que esses processos realmente aconteçam, e que as tecnologias são ferramentas de trabalho qualificadas, que podem se usadas de maneira adequada podem trazem resultados positivos frente ás aprendizagens desses sujeitos ditos com deficiência.
Para tanto, quando iniciamos nossa pesquisa, nossa intenção era de pensar o sujeito com deficiência dentro da escola e sociedade, e de como as tecnologias poderiam auxiliá-lo nesse processo. Com nossos estudos percebemos o quanto é difícil o lugar do sujeito com deficiência em nossa sociedade, em concordância com Lopes (2007), a inclusão é sem duvida um processo que está ai, e que não podemos negá-lo, o que precisamos é de formação para atender a estes alunos com deficiência.

(Alessandra) Este projeto de pesquisa me fez pensar o quanto é importante o uso das tecnologias digitais, nos processos de aprendizagem de alunos, sejam eles com, ou sem deficiência. Para mim, a própria tecnologia é uma maneira de incluir principalmente os deficientes e os socialmente excluídos da sociedade, para eles, através das tecnologias um novo mundo se abre, criando inúmeras possibilidades para aqueles que muitas vezes são considerados os que não aprendem. Particularmente gostei bastante de fazer essa pesquisa com minhas colegas, pois já atuo como professora de crianças com deficiência, e aprofundar meus conhecimentos nessa área só tende a melhorar minhas práticas enquanto professora. Quanto ao trabalho de grupo, considero que foi tranqüilo, sempre que foi necessário nos comunicamos virtualmente, tomando as decisões necessárias.

(Aline) Acredito que foi uma pesquisa de extremo valor e importância uma vez que este assunto é algo muito pertinente a nossa realidade como professor e como indivíduo que precisa conviver numa sociedade inclusiva e que, principalmente, saiba o real significado de incluir. As aprendizagens foram muitas desde o conhecimento das ferramentas que podem auxiliar o processo de ensino digital para pessoas com deficiência além de perceber os projetos que estão sendo realizados pelo país, inclusive no estado através da coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Informática na Educação Especial da Ufrgs, Lucila Costi Santarosa e que até então não conhecia. Considero importante dizer que o conhecimento foi superficial em função da pouca disponibilidade de tempo durante o semestre, mas que certamente é válido continuar na busca por mais conhecimento sobre o assunto. Minha principal conclusão a respeito do assunto é de que para que a inclusão ocorra é necessário acima de tudo o preparo da equipe de professores que irão atender estes alunos para que eles saibam utilizar da melhor maneira as ferramentas disponíveis para auxiliá-lo e proporcionar uma aprendizagem.

(Maristela) Quando lancei a proposta de pesquisa às colegas, eu pensava em qualificar a minha prática pedagógica, pois trabalho diretamente com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. E entre estes alunos há alguns com deficiência. O Ambiente Informatizado da minha escola começou a funcionar há poucos dias, mas já na primeira semana, sentimos a diferença do envolvimento desses alunos e das possibilidades que teremos para trabalhar com eles.
Este projeto de pesquisa serviu para me dar mais certeza de que as tecnologias digitais podem contribuir muito no processo de inclusão de pessoas com deficiência. O uso destas tecnologias, na escola, traz benefícios tanto ao trabalho do professor quanto à aprendizagem dos alunos. O professor se sente mais capaz porque vê outras possibilidades de chegar até o aluno. E este cresce na aprendizagem e se torna mais reconhecido na sociedade por conseguir utilizar tecnologias tão atuais.
Durante o desenvolvimento do projeto, o nosso grupo tentou trabalhar de forma cooperativa. Sempre que necessário, nos comunicávamos por e-mail ou durante outras aulas que tínhamos juntas na UNISINOS.

CAMPBELL, Larry. Trabalho e cultura: meios de fortalecimento da cidadania e do desenvolvimento humano. Revista Contato – Conversas sobre Deficiência Visual – Edição Especial. Ano 5, número 7 – Dezembro de 2001. Disponível em http://d/Documents%20and%20Settings/Ju/Meus%20documentos/Ambientes%20digitais%20virtuais%20acessibilidade%20aos%20deficientes%20visuais_%20%20design%20acess%C3%ADvel.mht

In/exclusão: nas tramas da escola. / Organizadoras: Maura Corcini Lopes e Maria Cláudia Dal’Igna. – Canoas: Ed. Ulbra, 2007.


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